O que é Nutrição Comportamental?

A ciência da nutrição tem suas raízes na biologia e se dedica ao estudo do funcionamento do corpo humano (fisiologia) e como os alimentos podem ajudar a tratar desequilíbrios nutricionais em diferentes fases da vida, com o objetivo de tratar e prevenir doenças.

A nutrição tradicional geralmente consiste em prescrever cardápios para corrigir deficiências ou excessos de nutrientes, controlar a glicemia e tratar doenças relacionadas. No entanto, muitas pessoas enfrentam dificuldades em aplicar teorias de cardápio à prática do seu cotidiano, resultando em insatisfação e falta de resultados a longo prazo. É aí que a nutrição comportamental entra em cena.

A abordagem comportamental da nutrição não se limita aos aspectos biológicos da relação entre seres humanos e alimentos, mas considera também os aspectos psicológicos, sociais e culturais que influenciam a alimentação. O nutricionista comportamental entende que, a longo prazo, não é suficiente dizer ao paciente o que ele deve ou não deve comer, mas sim trabalhar a relação da pessoa com a comida, visando a mudança de hábitos alimentares por meio de ferramentas diversas, como diários de auto-observação, metas de comportamento alimentar e, em alguns casos, cardápios com opções variadas de refeições com o objetivo de melhorar a organização da rotina alimentar e ter uma visão mais ampla e clara da própria estrutura da alimentação sem estimular restrições alimentares.

A mudança de hábitos alimentares é a chave para o sucesso do tratamento e prevenção de doenças relacionadas à nutrição, bem como no tratamento de pessoas com comportamentos alimentares disfuncionais, como a compulsão alimentar, a restrição alimentar excessiva e a culpa em relação à comida. A nutrição comportamental é uma abordagem completa e humanizada, que tem como objetivo ajudar as pessoas a construírem uma relação mais saudável, prazerosa e sustentável com a alimentação.

Se você tem alguma preocupação em relação à sua alimentação, ou sabe o que fazer, mas não consegue colocar em prática ou manter por muito tempo, considere buscar o acompanhamento de um nutricionista comportamental para ajudá-lo nessa jornada. Invista em sua saúde e qualidade de vida, e transforme sua relação com a comida em uma fonte de prazer e bem-estar.

Nutricionista Comportamental Giseli Reis | CRN3 29082

Agendamento de consultas – Whatsapp: (11) 98533-3188

e-mail: giseli@anutricaotem.com.br

Redes sociais:

http://www.instagram.com/giselireis.nutri

http://www.facebook.com/nutricionistagiselireis

Fonte: Alvarenga, Marle; Figueiredo, Manoela; Timerman, Fernanda; Cynthia, Antonaccio (orgs.). Nutrição Comportamental. 2. ed. Barueri: Editora Manole, 2019.

Quero emagrecer, por onde começo?

Você não precisa começar uma dieta hoje! Ao invés de restringir e mudar o que você come radicalmente, comece observando os seguintes aspectos:

Antes de comer:
Quais são os seus pensamentos?
O que você sente fisicamente no seu corpo?
Como está a sua disposição, sua concentração e seu humor?

Enquanto estiver comendo preocupe-se apenas em comer. Curta esse momento, você está nutrindo o seu corpo e isso é necessário. Permita-se sentir prazer com o que você está comendo, não dê lugar para a culpa.

Na “metade do prato” avalie quanto ainda parece ser necessário comer para que você se senta bem e saciado, sem ter mais os sinais de fome que você reconheceu antes de começar a comer.

Se sobrar e puder, guarde. Se sobrar e não tiver como guardar, lembre-se de que você superestimou sua fome e na próxima refeição pode pensar em pegar uma porção menor. E se pegou menos do que a fome pede, pegue mais. Não saia da mesa com fome e nem empanturrado.

Faça isso sempre que puder e comece a cultivar uma melhor relação com sua alimentação.

Beijos da Nutri | Giseli Reis CRN3 29082

nutricionista “sem dieta”!

É óbvio que todos nós associamos o nutricionista à dieta. E está certíssimo! Prescrição de dieta é atribuição privativa do nutricionista e está nos termos da Lei nº 8.234, de 17 de setembro de 1991. Sendo está de atribuição privativa, significa que somente o nutricionista tem a prerrogativa e o conhecimento fundamental de fazê-la, excluindo-se quaisquer outros profissionais: coach, profissional da educação física, personal trainer, médico (Nutrólogo é médico – muita gente acha ser sinônimo de Nutricionista).

Próximo ponto é entender que a origem da palavra dieta vem do grego díaita e significa modo de viver. Mas com o tempo outros significados foram sendo atribuídos, como:

  • Quando diz respeito a alimentação habitual de (alimentos sólidos e líquidos) que uma pessoa ingere;
  • A indicação que o médico faz de que tipo de alimentação o doente ou convalescente (geralmente em ambiente hospitalar) está apto a receber: dieta enteral, parenteral, via oral – líquida, pastosa, geral, etc;
  • Referente a abstenção de certos alimentos para fins terapêuticos: por exemplo no tratamento da doença celíaca (condição autoimune) tem que haver a exclusão de alimentos que contenham glúten para que a doença não progrida;
  • Quando, na nutrição, faz-se referência a predominância de determinado tipo de alimento: dieta vegetariana, dieta ovo-lacto-vegetariana, dieta vegetariana estrita, etc;
  • Quando diz respeito ao tipo de alimentação ou preceitos alimentares característicos de certas populações, seja por motivos regionais, culturais, religiosos, etc.

E o “sem dieta” referido no título deste post chama atenção para a abordagem utilizada em minhas consultas também chamada “nutrição comportamental” ou “não prescritiva”. Que propõe trabalhar a alimentação do paciente de forma mais abrangente e humanizada, considerando não somente os aspectos biológicos, mas também os aspectos psicológicos, sociais e culturais que influenciam nossas escolhas alimentares. Se opondo desse modo ao que a palavra “dieta” costuma remeter: uma alimentação restrita a poucas opções e geralmente feita por um período para um emagrecimento que em 95% dos casos não se sustenta.

No acompanhamento nutricional sem dieta não há autoritarismo na relação nutricionista-paciente, e isso faz total diferença no protagonismo do paciente na construção de seus novos hábitos. O paciente participa de fato tomando decisões com o apoio do nutricionista, sem temer ser julgado, muito pelo contrário, está constantemente sendo ouvido e atendido.

Pode-se fazer uso de um plano alimentar, mas ele é apenas um dos recursos possíveis de serem usados ao longo do acompanhamento nutricional. E usando ou não um plano alimentar, a relação com a alimentação e com o corpo será sempre tratada sem mentalidade de dieta e fazendo uso de diário de auto observação, dinâmicas, atividades, etc.

Também não haverá restrições alimentares injustificadas. Emagrecimento não é justificativa para não comer alimentos com glúten, lactose, carboidrato, açúcar gordura, etc. Quando houver condição clínica que justifique restrição alimentar, essa será respeitada e trabalhada de maneira gentil (não traumática), muito provavelmente com uso de plano alimentar para trabalhar substituições e combinações, o que ajuda a aumentar a variedade de escolhas alimentares, para não comprometer nem a saúde, nem o relacionamento do paciente com a comida.

E ao parar de “fazer dieta”, dia após dia o paciente consegue trazer o foco, força e fé o olhar, o interesse e a motivação para a mudança dos hábitos. Dia após dia, vai resgatando a conexão com o próprio corpo, que as “dietas” roubaram, vai aprendendo a identificar e lidar com os gatilhos que o fazem comer mesmo sem fome. E dessa forma quebra o ciclo vicioso das dietas, do descontrole, do efeito sanfona. E passa a se alimentar “apenas” confiando nos sinais do próprio corpo, aproveitando cada momento da sua vida, com muita saúde, em paz com seu corpo e com a comida!

Já pensou em melhorar a sua relação com a comida e com o corpo, sem dieta? Comenta aqui.

Beijos da Nutri Giseli Reis | CRN3 29082

Agendamento de consultas – Whatsapp: (11) 98533-3188

e-mail: giseli@anutricaotem.com.br

Redes sociais:

http://www.instagram.com/giselireis.nutri

http://www.facebook.com/nutricionistagiselireis