Comi “a mais” e isso se repetiu mais do que “deveria”

E dai? Está tudo bem, isso acontece com todo mundo!

E eu quero por meio desse post te ajudar a não cair na armadilha da culpa e da punição.

 

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Tudo muda quando descomplicamos o nosso relacionamento com a comida e nos tratamos com mais amor e gentileza.

O que fazer então?

1) Reflita:

Pense no momento que antecedeu esse episódio de “exagero” (“deslize”, “jacada”, “furo” etc…acho que nem sei todos os nomes), como você estava se sentindo, qual era a sua real necessidade e você pode acabar se dando conta de que a última coisa que queria ou precisava naquele momento era comer. Pode ser que você descubra que estava precisando chorar, gritar, dormir, desabafar, ficar só, respirar fundo, ou falar com alguém ou simplesmente beber água.

E em hipótese alguma (de jeito nenhum, never, nunca, jamás) considere medidas compensatórias, porque essa é a armadilha mais disfarçada de estratégia inteligente que existe, além disso poder facilmente gerar um círculo vicioso de “falhar”, “se culpar” e “se punir”.

2) Siga seu dia:

Isso mesmo: simplesmente siga seu dia, toque o barco.

O momento da próxima refeição virá por você estar com fome:

  • Já passou algum tempo desde a última refeição
  • Sensação de estômago vazio (possivelmente roncando)
  • Energia vai diminuindo
  • Raciocínio vai ficando lento
  • Humor pode ir alterando
  • Essas sensações tendem a aumentar, mesmo que você se distraia, essa fome que é física (e não emocional) não passa

E o que você poderá fazer é lembrar de comer com calma, fazendo boas escolhas de alimentos que te tragam bem estar e energia, comer cada pedaço/ garfada apreciando, olhando, sentindo o cheiro, o sabor, a textura, o barulho e parar quando estiver satisfeito, não por estar se sentindo empanturrado, mas por estar tão conectado com os sinais (sensações) do seu corpo que o momento de parar de comer torna-se nítido.

Isso requer treino, tempo e é absolutamente possível!

Tudo muda quando descomplicamos o nosso relacionamento com a comida e nos tratamos com mais amor e gentileza.

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Leite de vaca…sim ou não?

Leite, iogurte, queijos e todos os demais derivados fazem bem ou fazem mal para nós?

Oh dilema que nunca terá fim! E não vai mesmo, porque para comida fazer bem ou mal é relativo, depende de quem come, depende de onde vem essa comida, ou seja, depende de fatores que são bastante variáveis.

Vou esclarecer então as condições nas quais o consumo de lácteos não é recomendado:

Pessoas com intolerância a lactose apresentam sintomas relativamente fáceis de associar aos lácteos, pois são manifestados geralmente logo após o consumo a nível gastrintestinal como: gases, inchaço abdominal, diarreia ou constipação, cólica, etc. Em alguns casos quantidades pequenas podem ser toleradas, pode-se também fazer uso de suplementação da enzima lactase ou consumir os produtos lácteos zero lactose.

Essa condição de intolerância é causada pela deficiência de quantidade suficiente de enzima lactase, necessária para conseguirmos digerir a lactose.

Pessoas com alergia ao leite e derivados apresentam sintomas que podem ser imediatos ou não. Quando é imediato acaba sendo mais fácil relacionar ao alimento, porém o risco de vida é grande. Quando o tipo de alergia não é imediata os sintomas manifestados nem sempre são fáceis de serem relacionados aos lácteos (ou a qualquer outro alimento), mas ao fazer a retirada desses (um grupo de alimentos específico), muitos referem melhora de enxaqueca, rinite, sinusite, refluxo, constipação, dermatite, etc.

A alergia aos lácteos não está relacionada a lactose, mas sim as proteínas do leite, por isso nesses casos não adianta consumir produtos zero lactose, nem tomar enzimas.

Para ter certeza do seu quadro (se é intolerância ou alergia) é fundamental o diagnóstico médico e o aconselhamento de nutricionista para adaptar sua alimentação.

Mas ainda é possível que as pessoas apresentem sintomas relacionados ao consumo dos lácteos mesmo sem terem intolerância nem alergia. O problema pode ser a qualidade duvidosa dos laticínios convencionais industrializados que apresentam aditivos químicos (lista de ingredientes), além de estarem contaminados por agrotóxicos, micotoxinas e antibióticos.

Qual seria o ideal então?

– Se é leite que queremos o produto tem que ter leite e só, no caso do iogurte tem que ter além do leite o fermento e mais nada.

– Leites orgânicos são melhores opções, pois passam por processo de pasteurização mais lento e por isso não sofrem perdas significantes de vitaminas, além de não serem contaminados por agrotóxicos, micotoxinas e antibióticos. Se comprar de produtor local sempre certifique se é pasteurizado e quando não for faça a fervura você mesmo.

– Na impossibilidade de achar orgânicos opte pelo leite tipo A (existem iogurtes que usam esse tipo também). Você irá encontrá-lo na parte refrigerada do supermercado e não na prateleira.

Informe-se sobre produtores de orgânicos em sua região e se precisar de uma ajudinha baixe o app “Feiras Orgânicas” ou pelo site feirasorganicas.com.br.

Mindful…o que?

Você se sente confuso com tanta informação sobre alimentação saudável, dieta e emagrecimento? São tantos conselhos, tantas teorias e dietas novas que surgem toda hora…

E se eu te disser que comer é mais simples do que você imagina, que você já tem dentro de você a capacidade de comer melhor, emagrecer e depois manter o resultado sem recuperar tudo de novo? Sim, isso é possível. Não acontece de uma hora para outra, é preciso estar com a mente aberta, exercer a paciência, mudar de hábitos e mergulhar na jornada do autoconhecimento.

Foi pensando nisso que fiz esse post para te mostrar uma “nova” atitude que você pode começar a praticar toda vez que for comer: já pensou em prestar atenção ao que você está comendo, em como você está comendo, apenas comer e mais nada?

A maioria de nós come sem estar apenas comendo, mas fazendo ao mesmo tempo muitas outras atividades (mexendo no celular, conversando, assistindo tv, lendo, etc) até mesmo o ato de pensar em outras coisas é tido como algo que atrapalhe esse momento. Já vou descomplicar…

Mindful eating ou comer com atenção plena remete ao mindfulness que é a capacidade de estar atento ao que está acontecendo aqui e agora, deixando de lado os julgamentos e as críticas, mantendo a mente aberta e curiosa.

Então o que estou falando aqui é muito mais do que contar quantas mastigadas você dará a cada garfada de comida que colocar na boca, comece a praticar mindful eating pelos passos a seguir (representados na figura):

Mindful eating

Conscientizar-se:
– Saborear é diferente de mastigar sem prestar atenção.

Saborear:
– É preciso sentir o cheiro, a textura, o sabor – se é aromático, se é crocante ou macio, se é doce, salgado, apimentado ou amargo, etc.

Não julgar:
– Perceba os tipos de julgamentos que vem a sua mente, baseados nas normas rígidas que você segue ou acredita que deveria seguir, note se há culpa ou algum outro pensamento punitivo em relação ao que você está comendo. É importante que você reconheça tudo isso. O próximo passo será somente observar a comida de forma neutra, sem julgamento de valor (“bom ou mau”, “certo ou errado”, “engorda ou emagrece”).

Estar presente:
– Esteja totalmente presente (desligue a TV ou celular), sente-se para comer. Enquanto estiver comendo, apenas coma.

Observar:

– Repare no seu corpo quais sinais ele te dá: se seu estômago está fazendo barulho, se você sente baixa energia, se está sob estresse, triste, feliz, qual o nível de satisfação com o que está comendo, se percebe estar cheio ou ainda sente um vazio, etc.

Faz sentido para você?

Chega de Stress!

burnout-close-up-composition-626165Você já percebeu que quando você está estressado fazer boas escolhas alimentares passa bem longe das suas prioridades?
Você fica a mercê de comer qualquer coisa, porque quanto mais sabor a comida tiver mais interessante ela é, quanto mais prática também, afinal você precisa comer logo já que não tem muito tempo. E no final do dia, sua escolha é alguma comida que te dê um prazer imediato, um conforto, uma distração.
O que você come com frequência tem muito impacto na forma como você se sente! Excesso de açúcar (carboidrato), sódio (sal, alguns adoçantes e aditivos químicos de alimentos) e cafeína contribuem com o aumento do estado de estresse no seu corpo, sendo os sintomas básicos: agitação, pressão arterial elevada, dor de cabeça (maioria das vezes no final do dia), baixa imunidade, intestino desregulado (preso ou solto), mal humor, insônia, fadiga.

Que tal inserir alguns alimentos no seu dia-a-dia para ajudar o seu corpo a funcionar em sua capacidade ótima, para você se sentir melhor fisicamente e consequentemente mais resiliente ao stress e seus efeitos colaterais?

Coma mais:

Alimentos ricos em VITAMINA C: irão ajudar a garantir uma boa imunidade. E eu disse ALIMENTOS e NÃO suplementos! Essa vitamina é um potente antioxidante e as suplementações de antioxidantes isolados aumentam reações de oxidação no seu organismo, ou seja, não adiantará de nada. Os alimentos por outro lado contêm inúmeras substâncias dentre elas vários tipos de antioxidantes que não colocam seu corpo sob risco pró oxidante como o suplemento isolado.

  • Frutas cítricas (laranja, mexerica, limão)
  • Goiaba vermelha
  • Morango
  • Pimentão
  • Couve manteiga
  • Tomate
  • Salsinha

Alimentos fonte de FIBRAS PREBIÓTICAS: servem de substrato para as bactérias probióticas. Essas bactérias habitam o seu intestino e te garantem diversos benefícios como: boa digestão (sem empachamento, nem gases), evacuação regulada, boa imunidade, síntese de vitaminas como a B12 e a vitamina K, e produção de serotonina (o neurotransmissor do bem estar), que é necessária para formar a melatonina que nos proporciona uma boa noite de sono.

  • Alho
  • Cebola
  • Aspargo
  • Chicória
  • Banana verde (crua ou biomassa)
  • Batata yacon

Alimentos ricos em POTÁSSIO: esse mineral ajuda a reduzir e manter a pressão arterial estável, além de também reduzir a retenção de líquidos (inchaço) por neutralizar os efeitos de uma alimentação rica em sódio, que é proveniente não só do sal, mas também dos aditivos artificiais (incluindo adoçantes) de alimentos industrializados.

  • Banana
  • Folhas verdes escuras
  • Salmão
  • Edamame
  • Batata doce
  • Damasco

Alimentos fonte em MAGNÉSIO: um mineral que poderá ajudar a combater suas dores de cabeça e sensação de fadiga, além de também estar relacionado a redução do risco para doenças cardiovasculares.

  • Couve
  • Espinafre
  • Brócolis
  • Acelga
  • Sementes (gergelim, de abóbora, de girassol)
  • Nuts (amêndoas, castanha do Pará, pistache, nozes, macadâmia, etc)
  • Aveia (flocos, farelo)
  • Trigo integral
  • Arroz integral

Qual é a sua principal dificuldade para emagrecer?

Outro dia, no meu instagram e facebook fiz essa pergunta e a maioria me disse que “deixar de comer doces”, “ficar sem comer chocolate”, “não poder comer doces” é uma mega dificuldade!

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Podia existir um botãozinho de desligar a vontade de comer doces, concorda?

Eu mesma já tive compulsão louca por doces! E é por isso que eu te digo que existem vários fatores causadores dessa “larica” que são possíveis de detectar, usar a seu favor e melhorar muito essa “relação com o açúcar”.

Vamos lá, existem fatores nutricionais que te levam a ter mais vontade de comer doces que são:

1 – Falta de energia: quando você decide por conta própria fazer dietas com muita restrição de alimentos fontes de carboidratos ou quando você pula refeições, isso aumenta muiiiiiito a vontade de comer doces! É clichê mas é a verdade: equilíbrio é tudo! Não faça dietas restritas sem acompanhamento nutricional. O simples ato de comer alguma quantidade (suficiente) de alimentos fontes de carboidratos de boa qualidade (cereais integrais como arroz ou tubérculos como mandioca, batata doce) na hora do almoço dá mais saciedade e “controle” de vontade de comer a sobremesa ou cair de boca numa guloseima a tarde.

2 – Falta de minerais: principalmente Cromo e Magnésio que são fundamentais para melhorar a ação da insulina, o hormônio que coloca a glicose (energia) pra dentro das nossas células. Os alimentos fontes desses nutrientes são as castanhas, amêndoas, cereais integrais (como o arroz e a aveia), hortaliças verdes escuras, além de ovos e peixes.

3 – Exageros: comer muito doce, com frequência, seja balinhas, açúcar em bebidas e açúcar de alimentos industrializados até mesmo quando parecem ser saudáveis, como é o caso de barrinhas de cereais, iogurtes, biscoitos, etc. Esse excesso faz você perder aqueles minerais citados no item anterior e a partir daí pode virar um circulo vicioso, quanto mais doce você come, mais doce vai querer comer!

Nã-nã-ni-nã-não! Não se iluda usando adoçante, porque o sabor doce vai enganar seu cérebro por pouquíssimo tempo, e logo mais tarde você vai ter vontade de comer doce outra vez. Afinal, ele te pediu nutriente e você não deu! (leia mais sobre adoçantes aqui)

Tendo feito tudo isso você ainda poderá ter vontade por comer doce? Provavelmente sim, afinal você não vai deixar de gostar (lembra que não tem o botão de desligar que até eu queria também), não sofra por isso! Sempre que vier a vontade por doce, pare e pense no momento presente, no que está acontecendo, na emoção que você está sentindo, procure resolvê-la de outra forma que não seja comendo o doce ou o chocolate. E se for vontade genuína de comer e apreciar um bom chocolate ou uma sobremesa deliciosa, permita-se sem culpa, sem usar substitutos, aprenda a apreciar “doces menos doces”, porque seu paladar muda e se adapta rapidamente e isso é incrível! E no restante do tempo melhore sua alimentação e seus hábitos de vida cada vez mais!

Se você gostou, aproveita e compartilha com alguém que possa ser ajudado com esse post!

Beijo da Nutri

Emagrecendo Automaticamente

Essa semana, uma paciente chegou dizendo que precisava começar tudo de novo, do zero, porque não estava fazendo mais nada direito. Começamos a conversar e eu fui fazendo perguntas para rever as metas traçadas e as orientações propostas e quando ela se deu conta de suas respostas percebeu o quanto já tinha melhorado a sua rotina, que já tinha sim mudado vários hábitos e ficou super contente!

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Achei interessante falar sobre isso porque não acontece só com ela, acontece com todos nós e é algo que eu comemoro muito quando vejo nos meus pacientes! Sabe o que é isso? A força do hábito!

Ninguém muda hábitos da noite para o dia. Você pode tomar a decisão de mudar um hábito num estalar de dedos, mas mudá-lo de fato incorporando um novo comportamento na sua rotina, leva um pouquinho mais de tempo e dedicação.

Nosso cérebro precisa de muita energia para funcionar a todo vapor! Quando resolvemos mudar um hábito, precisamos aprender um novo comportamento, e esse aprendizado eleva ainda mais esse gasto de energia. Conforme vamos repetindo o novo comportamento o cérebro assimila que aquilo agora faz parte das funções dele e para não ficar gastando energia desnecessária o que ele faz? Entra em modo automático, para economizar energia! E é por isso que acabamos esquecendo desses hábitos “melhorados” e não à toa começamos a enxergar outros hábitos que queremos mudar, e vem aquela impressão de que nada mudou. Quando você faz coisas de maneira consistente e nem lembra mais que as fez é porque virou hábito!

Por isso que eu digo sempre que emagrece (automaticamente) com saúde e mantem esse novo peso quem muda seus hábitos. E não me refiro a eliminar tudo o que você gosta, comer maçã pensando no brigadeiro, ou comer o brigadeiro pensando que deveria estar comendo uma maçã, porque isso é fazer dieta. E quem faz dieta não muda hábitos, o processo não flui automaticamente porque fica estabelecido desde o início que aqueles comportamentos terão dia e hora para acabar. Um exemplo de mudança de hábito seria não comer mais um docinho todos os dias após o almoço, e passar a comer uma fruta e isso fazer sentido porque você se sente melhor e mais leve e gosta dessa sensação e sabe que quando quiser realmente comer o “brigadeiro” ele estará lá e você poderá comer (sem culpa e sem neuras!!!).

Que tal você escolher agora 3 comportamentos POSSÍVEIS de serem incluídos na sua rotina atual e que contribuirão para o seu resultado de emagrecimento? Conte para mim quais são eles aqui nos comentários. E comece a fazer! 

Emagrecer é outra coisa…

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Emagrecer não é cortar pela metade ou quase a zero toda a comida que você come. Para emagrecer pode até existir data de início para você começar a “dieta” (eu prefiro usar o termo reeducação alimentar), mas se você fizer isso com data de término, sinto muito, a única garantia que posso te dar é que seus resultados também serão temporários.
Então o que é o emagrecimento? É um processo de melhoria continua de seus hábitos de vida! 🎯

Você tem que resgatar seus sinais genuínos de fome e saciedade, entender os motivos que te levam a comer, aprender a lidar com suas emoções sem usar a comida, consequentemente você passará a comer menos (o necessário e suficiente), seu corpo começará a desinflamar e funcionar melhor, porque você estará apreciando com leveza uma alimentação nutritiva e usufruindo da variedade infinita que existe nos alimentos de verdade! Além disso você também passará a melhorar outros pilates da sua vida como a 🔐prática de atividade física, 🔐sono reparador, 🔐 🎯mentalidade positiva🎯!!!

E dessa forma você verá que irá perder peso e GANHAR uma infinidade de coisas boas como:

❤️ Caber na roupa que você quiser

❤️ Olhar no espelho e se sentir maravilhosa

❤️ Terá mais disposição

❤️ Mais saúde

❤️ Mais anos de vida

❤️ Dormirá melhor

❤️ Irá amar fazer atividade física

❤️ Se livrará de vez da dependência de uma balança pra te dizer se você está bem ou não, porque você terá AUTOESTIMA🎯 e muito AMOR POR VOCÊ MESMA! ❤️

➡️Faz sentido para você?⬅️

Estou com Fome?

Se você leu os meus dois últimos posts já deve estar começando a entender que seu olhar sobre o emagrecimento e as dificuldades envolvidas nesse processo precisam mudar de foco: parar de fazer dietas e passar a comer normalmente. E você pode estar pensando que está muito simples para ser verdade, ou que isso é impossível. Por isso eu vou continuar nesse assunto, porque eu também já tive esses pensamentos e só depois de estudar e aplicar em mim mesma e pouco a pouco nos meus pacientes pude acreditar que isso é possível sim!

Temos na Nutrição uma abordagem que está crescendo a cada dia que é a “Nutrição Comportamental”, que é inovadora e tem respaldo científico. Essa Nutrição não exclui nenhuma outra especialidade, mas sim faz todas elas fazerem sentido. Continua sendo importante tratar doenças identificando sinais e sintomas de desequilíbrio de nutrientes, sensibilidades e intolerâncias alimentares, porém o foco não está exclusivamente no alimento e na individualidade bioquímica de quem come, mas também considera o resgate dos instintos, da intuição e do prazer por comer. Afinal nós (seres humanos) comemos desde sempre, e a Nutrição é uma ciência da modernidade. Eu acho isso incrível!

Então para você começar a entender e resgatar seus instintos, intuição e prazer por comer fica aqui um exercício prático:

Sempre que sentir fome use o esquema abaixo para identificar qual é o tipo de fome que você está tendo: física (fisiológica, biológica) ou emocional; e, então começar a fazer escolhas de forma mais consciente.

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Fez sentido para você? Vou ficar muito feliz em saber o que você achou e se essa sequência de posts está te ajudando de alguma forma. Meu e-mail é giseli@anutricaotem.com.br

Compartilhe esse post para que mais pessoas saibam que é possível comer sem sofrer, sem culpa e ainda assim emagrecer!

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Como emagrecer sem fazer dieta?

pexels-photo-390403A resposta é: comendo normalmente.

Emagrecer sem fazer dieta não significa que você irá comer de qualquer jeito ou qualquer coisa, significa assumir que seu corpo não é uma máquina, e por isso ele deve ser reconhecido, ouvido e respeitado também quando for comer.

Reflita lendo o texto abaixo:

“Comer normalmente é ser capaz de comer quando você está com fome, e continuar comendo até ficar satisfeito. É ser capaz de escolher os alimentos que você gosta e comê-los até aproveitá-los suficientemente – e não simplesmente parar porque você acha que deveria. Comer normalmente é ser capaz de pensar um pouco para selecionar alimentos mais nutritivos, mas sem ser tão preocupado e restritivo a ponto de não comer os alimentos mais prazerosos. Comer normalmente é dar permissão a você mesmo para comer às vezes porque você está feliz, triste ou entediado ou apenas porque é gostoso. Comer normalmente é, na maioria das vezes, fazer três, quatro ou cinco refeições por dia, ou deixar sua fome guiar quantas vezes vai comer ao longo do dia. É também deixar de comer um pedaço de bolo porque você pode comer mais amanhã ou então comer mais agora porque ele é maravilhoso enquanto ainda está quentinho. Comer normalmente é comer em excesso às vezes e depois sentir-se estufado e desconfortável. Também é comer pouco de vez em quando, desejando ter comido mais. Comer normalmente é confiar que seu corpo conseguirá corrigir os pequenos “erros” da sua alimentação. Comer normalmente requer um pouco de seu tempo e atenção, mas também ocupa o lugar de apenas uma área importante, entre tantas, de sua vida. Resumindo, o “comer normalmente” é flexível. Ele varia em resposta às suas emoções, sua agenda, sua fome e sua proximidade com a comida e seus sentimentos.”  (Texto do livro de Ellyn Satter, Secrets of Feeding a Healthy Family).

Imagine-se comendo normalmente. Faz sentido para você?

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Semana que vem tem mais!

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A Verdade Nua e Crua das Dietas

Você já percebeu que quanto mais dietas você faz (ou tenta fazer), menos magra você fica? Assustador pensar assim, não é mesmo?

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As estatísticas mostram que 95% das pessoas que fazem dieta recuperam o peso perdido ou até mais, e nessa estatística estão incluídas também as dietas prescritas por nutricionistas.

Para seguir uma dieta você precisa se comportar como se fosse um ratinho de laboratório, você só pode comer em determinados horários, determinados alimentos, em determinadas quantidades, passa a medir, pesar, contar calorias, carboidratos e gorduras, controlar seu peso usando a balança, tudo é controlado, seus instintos fisiológicos são ignorados, afinal você não pode ter fome e não são bem vindas as vontades e desejos pelos alimentos que você gosta, eles tem que ser mantidos bem longe, o que vai se tornando um grande problema, porque tudo que é proibido passa a se tornar supervalorizado, desejado e mais gostoso! Mas quando se trata de dieta, comer não pode ter outra finalidade que não seja para emagrecer, secar, ficar fit, etc.

Você sabia que nasceu com todas as habilidades necessárias para comer quando sentisse fome e parar de comer quando estivesse verdadeiramente saciado? Pois é, nascemos com esses instintos fisiológicos (ou estímulos internos) muito bem organizados, afinal comer é essencial para a nossa sobrevivência.

Porém a medida que crescemos, recebemos diversos estímulos externos, que nos fazem perder ou dar cada vez menos importância aos nossos estímulos internos. Esses estímulos externos começaram a aparecer quando:

  • Você só ganhava uma sobremesa se comesse toda a comida do seu prato
  • Aprendeu a comer porque era hora da refeição (mesmo sem estar com fome)
  • Percebeu que tinha oferta em grande quantidade ou facilitada de alimentos palatáveis ricos em açúcar, gordura e sal (geralmente industrializados)
  • Passou a comer por estar triste, ansiosa ou estressada
  • Vai para restaurantes ou festas e acaba perdendo a noção do quanto já comeu, afinal todos estão comendo e bebendo e você continua para acompanhar

São inúmeros estímulos externos que podem te levar a comer mais do que o necessário e comer alimentos de qualidade ruim e fazer dieta adiciona mais uma série de estímulos externos que falsamente controlam a situação e você pode associar isso aquela brincadeira da corda, o cabo de guerra onde em uma ponta estão os estímulos sabotadores (que engordam) e na outra os estímulos controladores (que emagrecem) e dependendo do momento da sua vida a corda está pendendo para um lado ou para o outro, mas nunca em equilíbrio como você gostaria.

Então como emagrecer sem fazer dieta? Aguarde o próximo post.

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