O sódio está na composição do sal de cozinha é um dos conservantes mais usados pela indústria alimentícia e, apesar de ser um mineral, em excesso é responsável por sintomas e doenças como:
- Retenção de líquido
- Aumento da pressão arterial
- Disfunções renais
- Doenças cardiovasculares
No ano passado (2011), o Ministério da Saúde e entidades do setor da industria de alimentos assumiram o compromisso de estabelecer metas de redução do uso de sódio nos produtos comercializados. O objetivo é que 8 milhões de toneladas de sódio deixem de ser adicionadas aos alimentos até 2020. Esta redução será aplicada à temperos e caldos, cereais matinais, margarinas, pães, mistura para bolos, salgadinhos de pacote, biscoitos e maionese.
- Utilize mais temperos naturais (frescos ou desidratados) como orégano, salsa, cebolinha, manjericão, alecrim, tomilho, hortelã, cebola, pimenta, alho, páprica, curry, cúrcuma, etc. A aromatização e o sabor mais acentuado colaboram para que a necessidade de adicionar sal seja reduzida.
- Substitua o sal comum pelo sal marinho, que é mais rico em nutrientes e contém menos conservantes. Mas jamais opte pelo glutamato monossódico, por isso cuidado com o consumo do molho de soja!
- Evite temperos prontos (cubo ou pó). Sendo possível prepare você mesmo o seu caldo de carne/galinha/peixe/legumes e congele em cubos.
- Evite consumir carnes e queijos muito salgados, bem como produtos enlatados na salmoura.
- Reduzir a ingestão de alimentos industrializados ou leia o rótulo e escolha aquele que tenha menor quantidade de sódio por porção.
É crescente o consumo de “açúcares de adição” (açúcar de mesa, de uso culinário e presentes nos alimentos industrializados) e produtos industrializados já adoçados como refrigerantes e sucos e em contrapartida vem sendo reduzido o consumo dos alimentos protetores, tais como frutas, verduras, legumes e cereais integrais.
De acordo com a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF-IBGE 2008/2009), 61% da população excede o limite de ingestão diária de açúcar, que segundo o Ministério da Saúde, deve limitar-se a 10% da ingestão total de calorias diárias.
E assim o açúcar em excesso tem também seu preço para a saúde:
- Cáries devido a corrosão do esmalte dos dentes por ácidos resultantes do metabolismo dos açúcares por bactérias.
- Comprometimento da auto-regulação do balanço energético (fome/saciedade), devido a menor ingestão de micronutrientes (vitaminas e minerais).
- Aumento da concentração de triglicerídeos e diminuição da concentração da HDL (colesterol ‘bom’) que reflete um quadro de resistência à insulina caracterizada pelo aumento da circunferência abdominal e possível progressão para o diabetes do tipo 2.
- Reduza gradativamente a quantidade de açúcar de adição do café, do suco, do chá e o mesmo vale para o açúcar de preparações culinárias.
- Substitua o refrigerante e o suco industrializado (de caixinha ou em pó) por suco de fruta natural sem açúcar e se for necessário adoçar, faça-o você mesmo. Os sucos mais docinhos costumam ser: laranja, melancia e uva.
- Substitua o açúcar refinado por opções menos processadas e ricas em nutrientes como o açúcar demerara, mascavo e até mesmo o mel.
- Troque os biscoitos doces dos lanches intermediários e as sobremesas açucaradas por frutas. Enriqueça sua fruta com canela e cravo, asse-a ou cozinhe por alguns minutos, ou faça a boa e prática salada de frutas, com um fio de mel e algumas nozes (hummmm, deu até água na boca!).